quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ela, Marisa Riso, no Seminário de Pesquisas da Unicamp




Mesa do Seminário de Pesquisas - Programa de Pós Graduação em Artes da Cena - UNICAMP


Desmontando a palhaçada: quanta bobeira!
com: Ana Elvira Wuo, Cassandra Ormachea, Luciane Olendzki, Marisa Riso e Renata Volpato

Departamento de Artes Cênicas/Unicamp - sala AC11
Rua Pitágoras, 500, Barão Geraldo, Campinas

Trágico da alegria, idosos em casa de repouso, ritual de iniciação, autodesenvolvimento pessoal, transgressão - o que tudo isso tem a ver com a arte do palhaço? Afinal, que palhaçada essa? Palhaças pesquisadoras desmontam suas pesquisas sem seriedade a partir de suas experiências específicas envolvendo múltiplas abordagens e interesses. Uma palhaça frequenta casas de repouso para investigar a condução de jogos cênicos e a criação dramatúrgica com idosos. Outra palhaça pergunta-se sobre o trágico da alegria e afirmação da vida na arte clownesca e resolve enfrentar a temática da morte em exercícios de composição clownesca. Mais uma palhaça que em suas práticas pedagógicas e artísticas evidencia os aspectos do autodesenvolvimento pessoal e potencializador de alegria, espontaneidade e presença na arte do clown. Ainda há a palhaça que como iniciadora de outros palhaços perscruta os desdobramentos da experiência e o ritual da iniciação, retornando aos mestres e suas influências pedagógicas. Por fim, uma palhaça que veio das ruas belorizontinas, atravessou continentes e entrou nas portas da academia européia para cruzar os caminhos da prática e da teoria considerando o palhaço como provocador do riso e transgressor da ordem através do comportamento às avessas. Quanta palhaçada! Pesquisas acadêmicas que tratam do palhaço - um mesmo e tão diferente objeto de pesquisa - em desmontagens singulares.
Enfim, nada de seriedade é tudo bobagem.